quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Em homenagem ao meu aluno e amigo Kakau
Eu o chamava de "punk doido", respeitando nossos gostos musicais. Batíamos papos legais sobre música e semana passada conversamos ainda pelo msn, ele lá no hospital com um notebook....
Vai fazer falta Kakau....mas a vida a é assim, leva os nossos amigos e camaradas, um a um e nada podemos fazer senão lhes homenagear com nossos sinceros sentimentos e com aquela culpa que sempre carregamos achando que poderíamos ter feito alguma coisa....infelizmente mais um fã de rock e poesia que se nos tirado....
Descanse em paz meu amigo....sinceros sentimentos de teu eterno amigo e professor...
Ontem, 29 de setmbro, ele partiu do nosso meio. E é muito ruim para um professor perder um aluno querido. Mais que um aluno. Partiu tão rápido. Como uma doença pode ceifar uma vida tão rapidamente? Claudenir, Kakau, 18 anos...Fã de rock, poeta, jovem e incompreendido às vezes como são todos os da sua idade. Ficou pouco tempo em nosso meio, mas tua marca nunca será esquecida.
Descanse em paz meu amigo, descanse em paz...
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Wagner Fonseca
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20:52
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sexta-feira, 25 de setembro de 2009
Vídeo sobre o Sul catarinense
Eis um belo trabalho que encontrei no youtube:
Você seria capaz de elaborar um trabalho assim?
O desafio está lançado para você, meu aluno e minha aluna de Estudos Regionais do Ensino Médio da E.E.B. Natálio Vassoler, de Vila Franca, Forquilhinha, SC.
Você seria capaz de elaborar um trabalho assim?
O desafio está lançado para você, meu aluno e minha aluna de Estudos Regionais do Ensino Médio da E.E.B. Natálio Vassoler, de Vila Franca, Forquilhinha, SC.
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Wagner Fonseca
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14:31
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domingo, 13 de setembro de 2009
Marion: símbolo da destruição
O nome de uma máquina grande e destrutiva ficou marcado na história da região Sul. A Marion é lembrada por dez entre dez pessoas que viveram o auge da mineração e assistiram a toda a degradação ambiental provocada no Estado. Desenvolvida em Ohio, nos Estados Unidos, tinha capacidade de produção de 650 metros cúbicos por hora.
Por onde passou, Marion deixou o que hoje se chama de "paisagens lunares", cenários que poderiam servir a filmes de ficção científica. Segundo o professor Gerson Philomena, que estudou o lado obscuro da história, da mineração, a máquina extraia "tudo o que via pela frente" com suas conchas gigantescas.
Além da vegetação, o solo também era engolido pela máquina. A mineração a céu aberto podia ser considerada uma atividade normal aos olhos de quem viveu naquela época, mas hoje é relembrada com tristeza por conta das marcas que deixou na natureza.
Um dos locais mais alterados pela atividade é a cidade de Siderópolis, onde chegaram a se formar pequenos lagos amarelos nos buracos cavados pela máquina. Dezenas de espécies foram destruídas em nome do que, na época, se entendia como progresso.
"Este desenvolvimento que muita gente aponta é totalmente discutível. A troco de que a mineração promoveu o progresso? A custa da vida de pessoas, da degradação ambiental e do enriquecimento de uma parcela mínima da população", questiona o socioambientalista Tadeu Santos.
Ação histórica:
A ação nº 93.80.00533-4, de autoria de Paulo Afonso Brum Vaz, foi comemorada pelos movimentos pró meio ambiente, em 2001. Leia o principal trecho do documento: Condeno "as empresas mineradoras que figuram no pólo passivo, seus sócios-gerentes, mandatários ou representantes (ou sucessores), a União e o Estado de Santa Catarina (...) a apresentar, dentro de seis meses (...) projeto de recuperação da região que compõe a Bacia Carbonífera (...) com cronograma de etapas a serem executadas, e executar o projeto no prazo de três anos, contemplando as áreas de depósitos de rejeitos, áreas mineradas e minas abandonadas, bem como o desassoreamento, descontaminação e retificação dos cursos dágua, além de obras que visem a amenizar os danos sofridos".
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a1943151.xml&template=4187.dwt&edition=10007§ion=904, acesso em 13 de setembro de 2009
Por onde passou, Marion deixou o que hoje se chama de "paisagens lunares", cenários que poderiam servir a filmes de ficção científica. Segundo o professor Gerson Philomena, que estudou o lado obscuro da história, da mineração, a máquina extraia "tudo o que via pela frente" com suas conchas gigantescas.
Além da vegetação, o solo também era engolido pela máquina. A mineração a céu aberto podia ser considerada uma atividade normal aos olhos de quem viveu naquela época, mas hoje é relembrada com tristeza por conta das marcas que deixou na natureza.
Um dos locais mais alterados pela atividade é a cidade de Siderópolis, onde chegaram a se formar pequenos lagos amarelos nos buracos cavados pela máquina. Dezenas de espécies foram destruídas em nome do que, na época, se entendia como progresso.
"Este desenvolvimento que muita gente aponta é totalmente discutível. A troco de que a mineração promoveu o progresso? A custa da vida de pessoas, da degradação ambiental e do enriquecimento de uma parcela mínima da população", questiona o socioambientalista Tadeu Santos.
Ação histórica:
A ação nº 93.80.00533-4, de autoria de Paulo Afonso Brum Vaz, foi comemorada pelos movimentos pró meio ambiente, em 2001. Leia o principal trecho do documento: Condeno "as empresas mineradoras que figuram no pólo passivo, seus sócios-gerentes, mandatários ou representantes (ou sucessores), a União e o Estado de Santa Catarina (...) a apresentar, dentro de seis meses (...) projeto de recuperação da região que compõe a Bacia Carbonífera (...) com cronograma de etapas a serem executadas, e executar o projeto no prazo de três anos, contemplando as áreas de depósitos de rejeitos, áreas mineradas e minas abandonadas, bem como o desassoreamento, descontaminação e retificação dos cursos dágua, além de obras que visem a amenizar os danos sofridos".
Fonte: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a1943151.xml&template=4187.dwt&edition=10007§ion=904, acesso em 13 de setembro de 2009
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Wagner Fonseca
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A praga do carvão em Santa Catarina
Por Ana Echevenguá (1) - 23 de junho de 2006 | ||
Em nosso estado, por exemplo, o órgão ambiental responsável pela fiscalização ambiental – FATMA – é conhecido por sua reiterada ‘fiscalização zero’ (ela fecha os olhos para os crimes ambientais que se perpetuam a nossa volta). O passivo ambiental da região sul: só não vê quem não quer! Por que esse grupo poderoso precisa do apoio municipal? Porque a justa reação de alguns agricultores - contrária à abertura de uma mina na cidade de Içara –está mudando os rumos da região sul de Santa Catarina, degradada pela exploração criminosa de carvão. Depois de décadas de passividade, ou de manifestações infrutíferas, alguns cidadãos resolveram dizer ‘não’ a um empreendimento que comprovadamente destrói tudo a sua volta.
Enquanto não contarmos com instituições eficientes que cumpram seus deveres, é inaplicável a sugestão do colunista deste mesmo periódico - Adelor Lessa - de criação de mecanismos eficientes para o cumprimento das regras protetivas do meio ambiente, “eliminando qualquer possibilidade de compadrio entre fiscalização e poluidor, ou interferência político-eleitoral” (edição de 20/06/2006). O Secretário do SIECESC - Sindicato da Indústria de Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina, Fernando Zancan, admite que a atividade mineradora “não possui um passado "bonito", mas desenvolveu técnicas que permitem a redução dos danos ambientais, como o tratamento de efluentes.” Ora (pergunto eu), se desenvolveu estas técnicas, pretende aplicá-las quando? ‘Passado bonito’ é expressão simplória para definir o quadro de destruição que varreu os municípios do sul. E estou me referindo também à morte de várias pessoas com os males contraídos com o carvão. Nesta reunião, o prefeito de Forquilhinha, Paulo Hoepers, sugeriu a integração entre prefeitura, mineradoras e órgãos ambientais “já que é impossível abrir mão dessa atividade econômica, que hoje não está mais tão agressiva e existe a possibilidade de recuperação ambiental." Com certeza, o prefeito não conhece a cidade que administra, mais precisamente a área do lixão de Santa Libera que lembra uma paisagem lunar tal a quantidade de pirita (rejeito do carvão) lançada no solo e nas águas. Percebe-se, com os resultados dessa reunião, que continua sendo desprezada a vontade, a saúde e a segurança dos Administrados. O ingresso de parcos recursos nos cofres públicos fala mais alto. Mas se essa situação perdura, a culpa é dos Administrados. Eles escolhem, livremente, nas urnas, seus Administradores. E sofrem, na carne, as conseqüências das más escolhas. Finalizando, pergunto: as comunidades conhecem o destino do repasse da CFEM - Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (que corresponde a 2% do faturamento mensal obtido com a venda do carvão). Sabem aonde foi aplicada essa verba? Ana Candida Echevenguá, advogada ambientalista, Presidente da ong Ambiental Acqua Bios, apresentadora do programa Eco&Ação Fonte: http://www.sul-sc.com.br/afolha/pag/ecola.htm, acesso em 13 de setembro de 2009 |
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Wagner Fonseca
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“Ou deixar a pátria livre ou morrer pelo Brasil”
Mas o que comemorar no 7 de setembro?
Aos oposicionistas do governo Lula, há pouco que comemorar. Aos seus colaboracionistas, ainda lhes sobra algum alento.
Contudo, quem reflete e analisa essa data inventada? Tiradentes, um exemplo, no Brasil império foi considerado traidor e a república o enalteceu como herói. Embora a inconfidência mineira quisesse manter a escravidão no Brasil. Independência de quem e para quem cara pálida?
D. João VI, quando eclodiu a Revolução do Porto em 1820, voltou “correndo” para Portugal, deixando seu filho, o príncipe D. Pedro, no Brasil, pois sabia que, cedo ou tarde, aqui também haveria independência. Uma família, dois reinos. E ainda assim, fazemos piadas de português. Mal sabemos que a piada somos nós...
Quando houve agitação política por nossa independência, D. Pedro aceitou pagar para Portugal uma multa de 2 milhões de libras, que a coroa portuguesa devia à Inglaterra. O Brasil pegou o dinheiro emprestado dos ingleses e pagou à Portugal. O dinheiro nem saiu da Inglaterra e nós iniciamos nossa “independência” política com dívida externa. É essa independência que comemoramos?
Precisamos estar atentos. Geraldo Vandré já cantou que “nos quartéis nos ensinam uma antiga lição, de morrer pela pátria e viver sem razão”, e o que é a pátria para nós? Quando sabemos que, até nosso gentio, “brasileiro”, designava os traficantes de pau-brasil? E que deveríamos nos chamar brasilianos?! I’m a brazilian, shit!
Em 1824 começou a ser contada “nossa história” da independência. No governo Vargas é que se iniciaram os “desfiles cívicos”, o que foi “aprimorado” pelos militares durante a ditadura. Uma forma de mostrar que o povo está quieto e bem controlado.
Quem discute isso hoje?
Se for por comparar, embora eu não goste e às vezes acho incorreto, vamos lembrar dos Eu e A (rsrs), que lutaram, batalharam por sua liberdade política e econômica. Aqui, foi mero acerto entre família. Todavia, num mundo globalizado e doido que temos, afirmar nossa identidade enquanto cidadãos e cidadãs é uma de nossas únicas armas. Mas quantos de nós estamos comprometidos com isso? Quantos de nós tem a coragem de bater no peito e questionar nossa própria origem e liberdade?
Wagner Fonseca, 7 de setembro de 2009
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