Eu não sei porque meu quarto fede a veneno,
mas sinto um gosto acre em minha boca
O vento desliza suavemente pela janela
e a porta entreaberta dissemina meu desânimo
Até tentaria sobreviver a essa insanidade,
mas o espelho reflete a nulidade de minha alma
A opacidade de meus sentimentos tão íntimos,
ao mesmo tempo ínfimos em mim
Um ar de desprezo insinua um leve sorrir,
mas as nuvens lá fora cobrem qualquer esperança
Se o meu mal é coisa menor no mundo
Também o mundo o insuficiente assim
Por mais que as lágrimas tentem surgir,
sei que há muito foram embora da minha face
Me resta um consolo amigo d'algum pensamento,
que fortifique essa ânsia insensata de minha vida...
Hoje, 15 de novembro de 2010...18:40
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