sábado, 27 de março de 2010

Hora do planeta, se liga mané, acende as "lâmpida"

Pois é, nessa onda de aquecer o nosso mundo já começaram a inventar ums doideiras. A hora do planeta...agora são 20:44, horário de Brasília e os canais de tevê estão funcionando a toda. Eu estou com as luzes de meu escritório apagadas. Ou melhor, aqui só tem uma lâmpada. Mas é por economia mesmo.
Porque não desligam as empresas de produção em massa? Ou quem sabe, porque não desligar a indústria cultural de massas???

Que tal desligar o BigBosta Brasil?
Que tal desligar o jornal nacional?
Que tal desligar o campeonato brasileiro?
Que tal desligar Brasília, Nova Iorque, Londres, São Paulo?


Quando a vela chegar no fim...brrrrrrrrr Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Imagens do Cristo Redentor em 2012 pode gerar indenização à Columbia Pictures

Isso é um absurdo mesmo. Alguém pode me pagar uma indenização por terem destruído o planeta Terra tantas vezes?


"A Arquidiocese do Rio entrou com um pedido de indenização à Columbia Pictures pelo uso indevido das imagens do Cristo Redentor no longa 2012.

O grupo não veta o uso das imagens do Cristo, porém segundo eles, é um símbolo religioso e que deve-se ter cautela ao utilizá-lo. Além da indenização, a Columbia Pictures também deverá retratar-se publicamente por escrito por conta da imagem.

A produtora consultou a arquidiocese antes de gravar o filme, porém eles negaram o uso da imagem".

Fonte: http://www.filmesdecinema.com.br/noticia-imagens-cristo-redentor-2012-305/

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quarta-feira, 17 de março de 2010

Monopólio do absurdo


É um absurdo! Sim, um absurdo. Estou nesse momento em sala de aula com meus alunos e alunas concentrados enquanto ouço Janis Joplin. Mas isso não é um absurdo. O ridículo está na mídia.


Estou cansado dessas pessoas que, na tevê, vociferam palavras de ordem como se fossem os donos da verdade. Senhores de terno e gravata que apregoam aos berros a violência sistemática da ordem autoritária em nome dos bons modos. Senhores oscilantes em seus devaneios totalitários pela liberdade suprema.


É um absurdo que muitos os venerem como nossos salvadores. É um absurdo culparem as ideologias políticas e econômicas pelo massacre organizado do nosso planeta. Não somos, pois, os culpados diretos por nossos atos?


É absurdo essa letargia geral às modas impostas à nossa juventude. É como se a indústria cultural monopolizasse nossa insensatez, ignonímia, nossa imbecilidade! E como ovelhinhas obedientes assimilamos tudo o que o rádio nos tem a “oferecer”. Cada novo “artista” que aparece apenas reproduz o ridículo de nossa sociedade. Nossas mentes já não nos pertencem mais, não temos mais gosto ou vontade. Tornamos-nos o botão do “play” e do “rec” a reproduzir mecanicamente sem questionar. Ligamos a tevê, mas não temos o controle remoto. Somos controlados e nem percebemos. Negamos nossa identidade mais uma vez monopolizados pelos diálogos superficiais, pelas “verdades” jornalísticas e pelo balançar das redes. Os comerciais nos dizem que somos feios, sujos, atrasados e sucumbimos perante comentários inteligentemente moldados para nos mostrar a nossa “ignorância”. Já não precisamos mais pensar, nem sentir. Não somos mais nós mesmos. Somos os escravos do belo, do saudável, do inquestionável jogo da mídia.


Não somos mais homens ou mulheres, somos recursos humanos. Não somos mais trabalhadores, somos colaboradores. Não somos mais artistas, somos marca registrada. O monopólio do absurdo institucionalizado impera em nosso âmago destituindo nosso ser do bem mais fundamental que podemos ter: nossa integridade. Nossas personalidades únicas já não importam mais...

Wagner Fonseca – 11/03/10

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domingo, 14 de março de 2010

Tornados do dia 07 de março de 2010

Pois é galera, graças ao Nilson Rodrigues Lima, meu vizinho de porta e ex-aluno, temos três imagens dos possíveis tornados de domingo passado.
Na verdade, são três imagens do primeiro tornado, apenas, que, visto daqui de nossas casas, bairro Saturno, Forquilhinha, estava na direção de Araranguá. O segundo deu entender a direção de Maracajá.
Ouvi relatos nessa semana de pessoas que trafegavam na BR-101 e também viram os tornados na direção de Sapiranga, no munícipio de Meleiro.
Aparentemente foram pequenos e nem tocaram o chão.

Seguem as fotos:







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domingo, 7 de março de 2010

Sobre o dia internacional da mulher


O que significa ser mulher hoje em dia? Uma pergunta complicada de se responder quando dirigida a um homem? Qualquer evasiva aqui pode comprometer a seqüência da abordagem. Todavia, deixemos as complicações de lado para nos ater na essência da questão.

Nos tempos coloridos em que vivemos é difícil definir, por exemplo, onde termina o homem e onde começa a mulher, e vice-versa. Atitudes e pensamentos construídos historicamente como masculinos hoje são facilmente atribuídos ao dito “sexo frágil”. Mas, o que tem de frágil uma esposa que ano após ano suporta um marido bêbado e violento? É frágil um ser que, desde onde podemos buscar no passado, vem segurando as “pontas” quando faltam os homens? Não, com certeza não há nada de frágil no gênero feminino.

Durante o século XX a força da mulher foi se estampando cada vez mais nos outdoors de nossa vida e facilmente compreendemos o seu valor e valentia. Não se trata de dar mais direitos à mulher, precisamos nos equiparar e fazer valer a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Num suposto mundo mais igualitário que almejamos a inexistência de superiores, de mandados e comandantes, deve transcorrer pelos caminhos da superação de séculos do patriarcado. O machismo hoje envenena tanto quanto no passado.

Enfim, o que se comemorar no 8 de março? Nada! Não é uma data para comemorarmos, mas sim para refletir, assim como o 1° de maio. Amanha não é apenas um dia para presentearmos nossas mulheres com rosas e abraços de “feliz dia das mulheres”. Devemos sim presenteá-las com as desculpas do machismo que ainda verte em nosso sangue másculo. Devemos presenteá-las com promessas de descermos do nosso altar de músculos e força para, de mãos dadas, caminharmos rumo ao futuro mais humano.

Prof. Wagner Fonseca, 07/ 03/ 10

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quarta-feira, 3 de março de 2010

Arrancada de caminhões Arroio do Silva, SC

Ou deveríamos dizer, falta de consciência ecológica?


Ah, claro... lá vem mais um ecochato...pelo contrário.
Eu curtia a arrancada de caminhões quando mais novo, e mais bobo também. Mas, mesmo assim, sempre tinha uma coisa que me incomodava: caminhões pesados a beira mar não produziam poluição? Há dez anos atrás eu só pensava isso, não tinha em minha mente pensamentos mais elaborados como hoje.

Fica a questão: é proibido trafegar à beira mar? E levar cães para a praia, pode? E jogar lixo na areia já poluída da praia, também pode?

Consegui algumas imagens na internet e por elas podemos ver a fumaça contrastando o típico "ar puro" do litoral, caminhões patinando na areia e derramando óleo e graxa (ah, vão dizer que os caminhões foram revisados...), tudo em nome da adrenalina. Adrenalina? Por isso se libera para poluir.

Uma pena. Todo início de verão vemos na televisão ser apresentado o dossiê do Ibama/Fatma sobre a balneabilidade de nossas praias e ficamos enraivescidos ao saber que o lugar onde poderíamos veranear não apresenta condições de higiene necessárias para nossa diversão. Uma lástima.

O grande rio Araranguá já recebe uma carga considerável de rejeitos da mineração ensandecida do carvão que trouxe o "progresso" à nossa região, e ainda mais os milhares de litros de agrotóxicos da rizicultura, principalmente. A isso adicionamos nossos esgotos doméstico e industrial e, voi lá, temos um sistema hídrico moribundo! E cada vez mais nos distanciamos de nossas casas para aproveitar o pouco de água que nos sobra...

Será que precisamos mesmo sucumbir perante a imagem da tecnologia desenfreada a solapar as areias que deveriam servir única e exclusivamente para nossos pés descalços???

Serei multado se jogar um papel de bala nas ondas que vem me acariciar?
Serei multado por dirigir de moto nas areias da praia?

Penso muito sobre tudo isso... em nome da economia estamos nos enterrando vivos...



Imagem contraditória: as ondas quebrando na areia, já poluídas, enquanto caminhões pesados solapam ainda mais o solo arenoso. A multidão se espreme para ver alguns segundos de adrenalina na compulsória notoriedade destrutiva do ser humano. Haverá rendenção para nós?


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