domingo, 4 de dezembro de 2011

A fotografia no olhar sociológico: estratégias para usar em sala de aula

    Sem muitas delongas. Não postar aqui nenhuma referência, embora tenhamos muitas. E sabemos o quão importante é a fotografia, seja para registrar um terno momento familiar, ou mesmo para guardar momentos reflexivos de nós mesmos.

    O advento do mundo digital trouxe uma gama infinita de opções para o ser humano. Em sala de aula precisamos voltar nosso olhar também para esse mundo. Um professor não pode mais se dar o luxo de reclamar que não pode ou não consegue acompanhar o ritmo das mudanças tecnológicas. Deve, no mínimo, dominar o básico no que tange ao universo virtual. 

    A sociologia, centrada nesse propósito, pode e deve sim recorrer a todos os recursos necessários para deixar de ser aquela disciplina considerada chata pelos alunos para se converter na disciplina que pode lhes abrir os olhos para a realidade. A realidade social e todas as implicações que recaem sobre ela. 

    A partir disso, no dia 19 de novembro de 2011 nossa turma de graduação do curso de Sociologia da Unesc, Plataforma Freire, realizou um trabalho de cunho fotográfico no Parque das Nações, no Bairro Próspera, em Criciúma, Santa Catarina, no período da manhã. Foi um sábado ensolarado e muito proveitoso. A atividade durou aproximadamente duas horas. Ou seja, realizar uma atividade fofotgráfica com nossos alunos requer apenas um pouco de nossa disposição e algumas horas.

   Óbvio que cada pessoal direciona o seu olhar fotográfico baseado na sua intuição, conhecímento, perspectiva e objetivo, além de sua própria visão de mundo. Abaixo seguem algumas fotos que realizei juntamente com minha colega de classe e de trabalho, também amiga, Nadia Simone Ramiro:

Réplica da antiga estação de trem do centro de Criciúma, representando uma fase da história sócio-econômica da cidade.

Idem, focada noutro ângulo.

Arquibancada montada para evento festivo-esportivo.

Parte de um microfone em meio a grama. O lixo como imperativo da sociedade capitalista.

As nossas necessidades e suas criações.
Os cones demarcando o trajeto para um eventos esportivo.

Natuerza construída: criar a sensação do natural num parque artificial. Se criamos um lugar belo é porque expulsamos o belo da cidade. O "bem" do progresso.

A brincadeira infantil. Cada vez mais naturalizamos, desnaturalizamos, discutimos, esquecemos... o que temos feito à infância de nossas crianças?

O trabalho sempre presente em todo e qualquer lugar.

Novamente a infância e suas poucas preocupações... ou pelo menos assim deveria ser.

Idem.

Meios de transporte: a bicicleta e todos os benefícios.

A representação da estrada de ferro.

Um olhar angular sobre os trilhos do trem.

Caminhando sobre os trilhos: passos para o progresso.

   Enfim, nesse pequeno trablho tentamos de forma incipiente mesmo mostrar como podemos estar nos utilizando da fotografia para discutir questões sociais. Cabe ao professor juntamente com os alunos encontrar os pontos de encontro nas análises que se fazem necessárias. O que não podemos é para num tempo em que alunos estão muito a frente dos professores em vários aspectos!

    Professor Wagner Fonseca, para a Disciplina de Metodologia do Ensino de Sociologia, Prof. Rose Mari Duarte  e seu blog Dra. Rose Duarte.
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