sábado, 23 de outubro de 2010

Riqueza pra quem cara pálida?!





Justificar a riqueza ou a propriedade baseando-se na ideia de que o trabalho é algo bom, é no mínimo uma bárbarie.
Quem ousa difundir suas ideia entre crianças carvoeiras do Centro-Oeste? Ou à uma mãe, viúva ou solteira com dupla ou tripla jornada de trabalho?
Justificar a riqueza e a propriedade de alguns utilizando-se de mote teológico é, no mínimo, perigoso. Porque sempre ouço as pessoas dizerem que dessa vida nada se leva e, talvez, seja por isso que tanto consomem e tanto prosperam: é preciso aproveitar ao máximo as benéficies da vida terrena, ois, ao que tudo indica, do outro lado nada disso haverá.
Justificar a riqueza de uns poucos ante a grande maioria e balbuciar palavras de ordem ecológica é, no mínimo, também, uma grande hipocrisia.
Ao meu ver, enquanto houver ricos haverá pobres. Difundir a riqueza é impossível, pelo menos em nível material. Do outro lado, difundir a pobreza é também um grave engano. Igualdade social se torna um imperativo tão recorrente e extremamente necessário para a própria preservação da espécie humana.
24/09/10
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