a noite me cativa, olho para a escuridão
no silêncio noturno estrelas brilham, cintilam
É o passado presente em nossas vidas
Nem tudo me enfurece, quase nada realmente
deixo os sons furiosos esvaírem-se por si só
e presto atenção nos meus sentidos
apenas me calo e ouço o silêncio em mim
O encanto se perde também na alegria
e a alegria se encanta em meio a perda
harmonia e desequilíbrio em contraste
ao balanço das ondas sobre a concha
Envolvo meus olhos no noturno da existência
espero
respiro
observo
sinto
existo
Eu poderia cantar alegremente
talvez algum assovio desavisado
mas prefiro só só estar presente
Nem tudo é sentimento, nem tudo é vida
quase nada, talvez, seja alguma palavra
ou mesmo sombra d'alguma rima
apenas o toque suave da brisa
apenas o toque suave da brisa
apenas o toque suave
apenas a brisa
brincando pela noite...
Wagner Fonseca, 06/03/14 - 21:22

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